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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(1): e18182022, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528329

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo é conhecer as estratégias individuais mais utilizadas por adolescentes de escolas públicas e privadas da IX Região Administrativa do município do Rio de Janeiro para evitar a exposição à violência comunitária, bem como investigar o perfil de coocorrência e sua prevalência em subgrupos populacionais específicos. Trata-se de um estudo seccional com 693 indivíduos. As informações referentes às estratégias para evitar a exposição à violência comunitária foram coletadas por meio de questionário multidimensional autopreenchido em sala de aula. As estratégias mais utilizadas foram: evitar passar onde há pessoas armadas (55,5%), evitar andar sozinho (30,5%) e evitar voltar para casa de madrugada (24,7%). Observou-se que as meninas adotam mais todos (concomitantemente) os quatro tipos de comportamento limitantes para reduzir sua exposição à violência comunitária (53% vs. 32%). Ressalta-se que a adoção de tais estratégias diferiu segundo os indicadores socioeconômicos, sendo maior entre os adolescentes oriundos de família de estratos de renda mais baixos. Tais achados chamam a atenção para a alta frequência de utilização de tais estratégias por adolescentes, o que pode cercear e limitar o pleno desenvolvimento de suas habilidades sociais e culturais.


Abstract This study aims to identify the individual community strategies to avoid violence exposure most used by adolescents from public and private schools in the IX Administrative Region of Rio de Janeiro and investigate the profile of co-occurrence and its prevalence in specific population subgroups. This is a cross-sectional study with 693 individuals. A multidimensional questionnaire collected information regarding strategies to avoid community violence exposure and was self-completed in the classroom. The most used strategies were avoiding walking close to armed people (55.5%), avoiding walking alone (30.5%), and avoiding returning home at dawn (24.7%). Girls adopt more of all (concurrently) the four limiting behaviors to reduce their community violence exposure (53% vs. 32%). Notably, the adoption of such strategies differed by socioeconomic indicators and was higher among adolescents from lower-income households. These findings point to the high frequency of use of such strategies by adolescents, which may hinder and limit the full development of their social and cultural skills.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(9): 4115-4127, set. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1339576

RESUMO

Resumo Este estudo tem como objetivos estimar a prevalência de Experiências Adversas na Infância (EAI), investigar o seu perfil de coocorrência e sua distribuição de acordo com características individuais, familiares, socioeconômicas e escolares de adolescentes de escolas públicas e privadas de uma Região Administrativa do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo seccional com 681 indivíduos, selecionados através de amostragem aleatória complexa. As EAI foram identificadas através do questionário QUESI e perguntas diretas. Estimou-se as prevalências e a correlação entre pares das EAI e o perfil de coocorrência das EAI. Os resultados revelaram que abuso e negligência emocionais e dissolução da família biparental foram as adversidades mais comuns. Setenta por cento da amostra sofreu pelo menos uma EAI e 9%, quatro ou mais. Cerca de 20% vivenciou abuso e negligência e 9% a coocorrência de abuso, negligência e ausência de pelo menos um genitor durante a infância. Os subgrupos mais vulneráveis foram: meninas, filhos de mães adolescentes, os que não moravam com ambos os pais, os de escola pública e os de baixa renda. As altas prevalências e o perfil de coocorrência das adversidades sugerem que as políticas voltadas à prevenção e ao acolhimento de vítimas sejam abrangentes e multissetoriais.


Abstract This study aimed to estimate the prevalence of categories of adverse childhood experiences (ACE) among high school students in Rio de Janeiro, investigate the ACE co-occurrence profile, and examine the distribution of exposure to ACE according to individual, family, socioeconomic, and school characteristics. A cross-sectional study was conducted with 681 individuals selected using a complex random sampling design. Exposure to ACE categories was identified using a cross-culturally adapted version of the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) and direct questions. We calculated prevalence and correlation between ACE pairs and determined the co-occurrence profile of childhood adversities. The findings reveal that the most common adversities were emotional abuse and neglect and biparental family dissolution. Seventy percent of the sample reported having been exposed to at least one ACE and 9% had been exposed to four or more. Around 20% of respondents reported exposure to abuse and neglect and 9% to the co-occurrence of abuse, neglect, and absence of at least one parent during childhood. The most vulnerable subgroups were girls and respondents who were born to teenage mothers, not living with both parents, studying at public schools, and from low-income families. The high prevalence and co-occurrence profile of ACE reveals the need for wide-ranging intersectoral policies designed to prevent adverse childhood experiences and provide victim support.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Maus-Tratos Infantis , Instituições Acadêmicas , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. 98 f p. tab, fig, form.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1008359

RESUMO

Introdução: Os adolescentes vêm sendo ao longo dos anos as maiores vítimas de violência comunitária (VC) no Brasil e no mundo. Essa faixa etária apresenta as maiores magnitudes de vitimização tanto na violência letal quanto na não letal. Ao mesmo tempo que são as maiores vítimas, a participação em violência juvenil (VJ) vêm apresentando altos índices. Devido as altas magnitudes e as graves consequências à saúde dos jovens, o estudo teve como objetivo: estimar a frequência da exposição em violência comunitária e participação em violência juvenil dos adolescentes escolares da IX RA do município do RJ bem como estudar as estratégias individuais de evitação utilizadas por eles. Métodos: trata-se de um estudo seccional de base escolar com 702 adolescentes com seleção de participantes por meio de amostragem complexa. As informações referentes à exposição em VC, participação em VJ e utilização de estratégias individuais de evitação foram coletadas através de questionário multidimensional autopreenchido em sala de aula. A análise dos dados estimou as frequências de exposição em VC, participação em VJ e utilização de estratégias individuais de evitação, na amostra como um todo e em certos subgrupos populacionais. As análises foram realizadas no software Stata 15. As maiores frequências de exposição em VC e participação em VJ foram encontradas em adolescentes do sexo masculino e que não moram com pai e mãe. As classes econômicas A e B sofreram mais agressões, assaltos, oferta de drogas, ameaças, tiveram maior necessidade de andar armado e pegaram mais em armas de fogo. Já as classes C, D e E foram mais expostas à violência letal, ameaças com arma de fogo e envolvimento com pares delinquentes. Os percentuais de utilização de estratégias individuais de evitação mostraram que estas são amplamente utilizadas, principalmente pelas adolescentes do sexo feminino. Tais achados chamam a atenção para as altas magnitudes encontradas e a necessidade de implementaçãoo de políticas que minimizem os danos causados pela exposição e desencoragem os jovens a se envolverem com violência. Ter o ambiente escolar como cenário pode facilitar as atuações voltadas para prevenção e promoção de estratégias de enfrentamento


Introduction: Adolescents have been the largest victims of community violence (VC) in Brazil and throughout the world. This age group presents the highest magnitudes of victimization in both lethal and non-lethal violence. At the same time as they are the biggest victims, participation in youth violence (VJ) has been showing high rates. Due to the high magnitudes and serious health consequences of young people, the study aimed to estimate the frequency of exposure to community violence and participation in juvenile violence among school adolescents in the IX RA of the city of RJ, as well as to study individual strategies of avoidance used by them. Methods: This is a school-based cross-sectional study of 702 adolescents with participant selection through complex sampling. Information regarding VC exposure, participation in VJ and use of individual avoidance strategies were collected through a multidimensional self-filled questionnaire in the classroom. Data analysis estimated the frequencies of CV exposure, VJ participation, and use of individual avoidance strategies in the sample as a whole and in certain population subgroups. The analyzes were performed in Stata 15 software. The highest frequencies of VC exposure and VJ participation were found in male adolescents who did not live with their parents. Economic classes A and B suffered more assaults, assaults, drug supply, threats, had a greater need to walk armed and took more on firearms. Class C, D, and E were more exposed to deadly violence, firearm threats, and involvement with delinquent peers. The percentages of the use of individual avoidance strategies showed that these are widely used, mainly by female adolescents. These findings call attention to the high magnitudes encountered and the need to implement policies that minimize the damage caused by exposure and discourage young people from engaging with violence. Having the school environment as a scenario can facilitate actions aimed at preventing and promoting coping strategies


Assuntos
Humanos , Adolescente , Fatores Socioeconômicos , Estudantes , Violência/prevenção & controle , Brasil , Estudos Epidemiológicos , Adolescente
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